segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

E quando a palavra que sai de sua boca,
com a velocidade de um piscar,
faz um estrago do tamanho de um infinito,
o que fazer?

E quando ela faz você não ser mais você para a outra pessoa,
mas você sabe que é, e que continua a mesma,
você sabe que você não é uma fraulde,
o que fazer?

E aqui dentro fica um aperto por não ter chance alguma
de desfazer ou explicar.
E ao mesmo tempo um inquietude pela certeza de você
não ser você na plenitude do seu ser,
senão não teria feito o que jamais quis fazer...

Ah, como falta tanto pra eu me encontrar em mim...
e pra ser eu em totalidade,
em humanidade,
em verdade...
 e
transcender enfim essa pequenez agigantada de ser.