segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

É bom viver e é bom encontrar a beleza que existe em nossa própria vida.
A beleza na grande ordinariedade em que se passa tudo, todo dia, e dia após dia.
Isso não a torna menos ou mais vida que nenhuma outra: A faz nossa!
Tão nossa, e só nossa, que é aí que acontece sua elevação para o maravilhoso e excepcional!
Só eu posso ter a minha vida! Com suas belezas e durezas! Com as leituras que faço! Isso é bem bacana. Muito, muito bacana mesmo.
Neste ano eu aprendi a me respeitar mais.
A me ouvir mais, não me forçar,
não ir de encontro a mim.
Isso me ajudou muito a ser eu um pouco mais também e a me apropriar do que sou.
Me fez mais tranquila, confiante
e melhor me lançou ao outro.
Estar mais atenta a mim mesma de certa forma me abre. 

domingo, 9 de dezembro de 2012

Partindo do princípio que o amor, o bem querer,  é atemporal.  Que
a lembrança é um pedacinho do bem, do calor e da presença. E
que a vida é infinita, transcendente e imortal: Digo que te amo,
com o mais (e)terno amor, digo que lembrar de ti não é sacrifício
ou martírio algum  e creio - convictamente - que desfrustas de um belo,
 pleno e feliz viver...
E quanto a mim, ainda cercada por finitudes, sentir saudades é
amar, é uma maneira branda de nunca esquecer.