Se me aperta aqui dentro o que sinto,
vou lá fora e me perco:
Num aperto de uma forte mão no peito, esmagando o respiro,
no encontro do imenso abismo e do paraíso, adormeço.
E acordo no vácuo do mar sem porto.
E acordo no vácuo do porto sem mar.
E acordo no porto do mar do vácuo.
Perdida lá fora de mim me volto pra dentro,
e dentro de mim me acho,
perdida de mim.
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