sábado, 14 de dezembro de 2013

Era uma borboleta
definindo o voo entre flores e pensamentos.
E na rapidez do dia
procurava a viva cor
dos jardins da lua.

Azuis e amarelos impossíveis,
verdes brilhantes,
róseos.
Com o céu de vento nas asas
ventava e
em idas e vindas
saltava nas entrelinhas
do estático mundo.


Era uma borboleta
na perfeita forma de nada.
Efemeridade sob nuvens
e sobre pedras
sobressaltada pelo doce da vida
que em um segundo passa.


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