quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Esperei tanto tempo (sem saber)
pela palavra sua.
Esperava naquele espaço entre o desejar
e o ignorar,
entre o desconhecer e o ansiar.

E pedras rolavam displicentes 
a minha volta e em meu coração,
que em vigília desconhecida,
cultivava flores noturnas
querendo o clarear.

Amei até o vento nos seus cabelos e
sua presença vacilante.
A palavra que sem rima enfeitava o poema.
O compasso, a música de sua voz 
e até mesmo o desalento da distância.

Amei pela primeira vez com a
convicção que amava. E queria
amar com convicção.
Amei você querendo amar.


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