domingo, 11 de março de 2012

Dias que passam e o tempo é sempre bem vindo.
o tempo que a mim envelhece: fios brancos se mostram, pequenas rugas nos olhos,
nos lábios, na testa... vincos de vida e de morte.
O tempo é meu aliado, eu acho. ser e ser mais velha talvez me amadureça, me faça
mais sábia, me dê o traquejo que o ser sete me nega , embora eu o queira.
Há em mim uma imaturidade crônica e nata. uma certa bobeira intrínseca. Há
algo que não explico, e não controlo... não sei ser diferente. E vou vivendo amadurecendo bissextamente...
Mas, a algo do qual nem os setes com "suas almas infantilóides" escapam: as marcas das perdas. sejam elas quais forem.
A vida é uma fazedora de marcas na alma. Me sinto ferida de morte. Uma chaga que me pesa,
que me acrescenta aos ombros umas bagagens indesejadas. Estas bagagens parecem que me pioram.
queria não ter que carregá-las.


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