Quando chega a hora
de ir embora
de vez, pra sempre,
a gente vê.
E o peito nem mais aperta e
o som que sai dele
é meio surdo-mudo,
é meio sem som.
A gente nem sabe mais
o que sente,
talvez um vácuo,
ou um vento que
leva tudo,
talvez um eco de um silêncio,
um não-sentimento.
E nessa hora
se entende que
mesmo o mais lindo
e forte e verdadeiro
acaba indo,
se perde nas sombras do
'que é certo' do 'que é justo'
do 'que é possível'.
E vira um nada, uma marca fria,
só uma ferida, uma cicatriz.
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