Iluminada pelo sonho chega a lua.
cintila despreocupada num céu sem nuvens.
e embaraça minh' alma errante
cercada por desencontros.
Eloquentemente muda e giratória
ela desnuda meu ser: sedento, tomado
pelo tempo, inerte, pensativo e só. Nada digo -
dizer pouco não convém - apenas sou.
Minhas marés se agitam,
vai e vem de sentimentos
que não cabem em mil praias
e invadem, transbordam, inundam meu peito.
Sempre novo de novo.
luar não envelhece - nem o amor.
O brilho de fênix no seu brilhar roubado
quase alegra-me: arroubos suspirantes, saudades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário