quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Hoje senti saudades de nós. Não foi saudades de você somente, foi de nós. Do que tíamos, do mundo que era nosso. Das sensações todas. Do querer chegar pra te encontrar, do querer chegar pra te contar do dia, do ler mensagenzinhas apaixonadas pela manhã, do acordar com o barulhinho do celular, do bombardeio de mensagens enviadas,  do esperar desejosa pelas terças-feiras, do receber músicas recados, do imenso desejo passional que me inundava, de ver seu sorriso lindo me arrancando sorrisos, do mais intenso e apaixonado olhar que já recebi, de sua voz rapidinha, daquela alegria que me fazia irradiar beleza, da paixão desassossegada, dos sonhos, dos beijos não beijos, dos toques não toques, do fogo que não cessava de arder, da tensãozinha das conversas, dos poemas, do pensamento fixo em você, do me sentir tão acompanhada, do me sentir tão amada, do me sentir tão querida, dos planos (im)possíveis, da despedida demoradíssima, dos "ois" poderosos, dos " princesas", "neguinhas" e "amor", do "minha mulher",  da sensação de que te conhecia a séculos... Daquela capacidade imensa de nos ter sem nunca nos ter.
A vida pode ser bem cruel.

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